terça-feira, março 28, 2006

Para ir para Paranapiacaba

Antes o trem ia até a cidade, agora vai só até Rio Grande da Serra, onde passa ônibus a cada hora a partir das 4h30. A cada 40 minutos sai um ônibus também de Ribeirão Pires, iniciando no mesmo horário.
De carro: Via Anchieta/SP-150 até a saída 29, no trevo de Riacho Grande. Seguir pela Estrada Caminho do Mar/SP-148 e 4 quilômetros depois entrar à esquerda na Rodovia Índio Tibitiça/SP-031 até Riberão Pires. Seguir à direita pela SP-122.

Telefone para informação: (11) 4439-0155, Associação dos Monitores Ambientais.

Paranapiacaba, 10 anos depois...



Muito melhor do que eu imaginava...
Para começar, a cidade está completamente mudada... Quando fui a primeira vez, estava tudo abandonado, com trens e ferros estragando ao ar livre, tudo parado, vazio, sem informações...
Desta vez, assim que chegamos já sentimos a mudança dos bons ventos e tempos. Fomos a um mirante de onde vimos a cidade de Cubatão. Existe um mirante em que é possível ver o mar, mas desta vez não fomos lá, por ser meio longe. Paranapiacaba, aliás, significa 'lugar de onde se avista o mar'.
Em seguida, tivemos uma prévia da organização da cidade e suas origens. Ao andar pelas ruas, conferimos uma vila viva, com pousadas, lanchonetes e algum comércio local. Conferimos um monte de ateliês de artesanato, jovens em estágio de ecoturismo, sinalização, prédios restaurados, a estação limpa. Isso tudo porque em 2003 "a Prefeitura de Santo André comprou a vila ferroviária e iniciou um trabalho efetivo para a preservação de seu patrimônio e para alavancar seu desenvolvimento social e econômico" (segundo o livrinho que ganhei lá). E trabalhou bem, pelo que pudemos conferir...
Mas agora vou falar da Trilha da Água Fria. Primeiro pegamos uma estradinha de terra até chegar na nascente. Adentramos no mato e pudemos conferir a beleza da mata atlântica de perto...
Água fria mesmo!! E um monte de borrachudos (um até me picou, apesar de eu ter usado repelente).
Alguma subida mais íngreme nos deu o gosto da aventura, e a lindíssima paisagem aquela sensação gostosa de estar em contato direto com a natureza. Vimos umas borboletas tão bonitas e tão diversas... Borboletas grandes e voadoras pela mata afora.
As pedras eram escorregadias, e tudo na verdade estava úmido: as folhas, os troncos, o chão... e teve até queda d'água no nosso passeio.
Tomamos o nosso lanchinho à sombra das árvores, ouvindo o rumor do riachinho e canto dos pássaros. Nada mal, hein?
E lembram que eu tinha comentado que na primeira vez encontrei um farmacêutico todo bem vestido, de gravata e tudo? Perguntei sobre ele para o guia turístico e fiquei sabendo que a farmácia (tradicional por sinal) funcionou até o ano passado. Seus donos se mudaram. Esse senhor era famoso pelo visto, porque outras pessoas já tinham ouvido falar sobre ele.
Foi interessante também saber das estórias de fantasmas da cidade. Uma delas é de um espírito ex-morador que habita o castelinho, onde há um museu e cuja foto está pendurada até hoje na parede. Outra é de uma dançarina que ainda sapateia no palco do clube. Outra é de um guarda noturno que foi assassinado nos anos 40. Ele passava nas casas, dando quatro batidinhas nos fundos (as casas são em geral de madeira) - o morador, para dizer que estava tudo bem, respondia com três. Por isso que hoje, se se ouvir as batidas, é melhor responder!
As neblinas que invadem a cidade contribuem para este clima fantasmagórico...
Voltei para casa toda suja de barro e cansada, mas valeu a pena, valeu muito a pena e estou louca para voltar para lá de novo, para descobrir outras trilhas tão lindas quanto a que eu vi neste fim de semana.
Quem quiser me acompanhar nas próximas aventuras, muito breve, é só entrar em contato comigo.
Ou se preferir se aventurar sozinho, confira as informações do guia 4 rodas: http://guia4rodas.abril.uol.com.br/roteiros/reportagens/fimdesemana/paranapiacaba.shtml#
Ao chegar em Paranapiacaba, basta se dirigir à central de turismo. Lá há vários monitores de plantão para informar e acompanhar grupos (a partir de 4 pessoas) para as diversas trilhas e arborismo, de leves, moderados e difíceis percursos.
É isso aí, meus amigos!!
Viva a vida! Viva a natureza!!

segunda-feira, março 20, 2006

De norte a sul...



O mais norte que eu fui até hoje foi Belém. Cidade quente, mas não tanto assim... dá para aguentar o calor, dá para andar bastante para cá e para lá e principalmente dá para curtir muito.




E o mais sul que eu já fui foi para Porto Alegre. Não senti frio, não, porque fui em janeiro. Peguei é muita chuva. Mas deu para passear bastante e conhecer a cidade, uma grande cidade.

quinta-feira, março 16, 2006

Eu também vou para ARUBA...

Todos os dias abro o link: http://www.bucuticam.com/tarabeach.html e viajo para lá imediatamente.
Parece sempre o mesmo cenário, mas não é não. É um cenário em movimento... as ondas do mar, as pessoas passando, as pessoas trabalhando, o sol, as nuvens e a chuva se manifestando... um dia comum. Um dia como deveria ser todos os nossos dias: diante do mar. Eu, como filha do sol, só posso me nutrir assim, embevecida com o oceano, saudosa da areia, pulsando em mim o calor do sol nas minhas costas, mesmo que aqui eu só veja o céu imutável e cinza de São Paulo. Onde estou? Em São Paulo ou na Escócia???
Mas não importa. Enquanto eu puder acessar este site, estarei sempre em Aruba, passeando de barco, mergulhando naquelas águas, caminhando na calçada sentindo o vento. Ora venta para direita, ora venta para esquerda. O vento vivo.
Ah........... que delícia este rumor de mar.............

Eu vou para PARANAPIACABA!!!

É isso mesmo, vou fazer uma caminhada na Trilha da Água Fria!!
Eu e o Márcio vamos sair às 8h com um grupo do Cepeusp e voltar às 15h.
O pessoal alugou um ônibus para nos levar até lá e trazer de volta. Estou empolgada porque será a primeira vez que farei uma trilha monitorada, e dizem que o passeio é muito bonito!
Fiquei feliz também por voltar ao local que foi a minha primeira viagem com o Márcio. Como já expliquei antes, fomos de trem, conhecemos a cidade e visitamos o museu, mas não fomos a nenhuma trilha porque estávamos desacompanhados.
Houve um fato muito engraçado quando fomos lá: entramos numa farmácia procurando informações do que conhecer por ali. O atendente, já na casa dos 40, apesar do calor estava vestindo camisa e gravata, muito alinhado. Não é preciso dizer que foi no mínimo estranho encontrar alguém trabalhando tão bem vestido em tão modesto local (todas as outras pessoas inclusive nós estávamos de bermuda). Ele vivia já há muitos anos na cidade (bem pequena por sinal), mas nos disse que não conhecia nada por ali...
Quem sabe eu o encontro novamente?
Prometo que desta vez tirarei fotos para mostrar para vocês...
Até a próxima!!!!

quarta-feira, março 01, 2006

Um sonho na realidade...



Gente, Genipabu é viver um sonho acordado. É uma paisagem tão espetacular que se parece ver uma pintura ou um delírio. Quando cheguei ao topo de uma duna, tomei uma água de coco e fiquei lá, com os pensamentos vazios, sentada na canga nunca mais querendo sair dali. Lembro-me até do biquini que estava usando: era laranja com desenhos azuis, amarelos e vermelhos...
Aquela água azul, azul, azul... Aquela areia larga da mesma cor por quilómetros... As lagoas... A própria felicidade!!!
E lógico, um calorão que só um banho refrescante após uma descida emocionante escorregando no papelão pode nos deixar mais felizes ainda.
Alguém quer voltar para lá comigo????


Esta é a Praia dos Artistas, onde fica o forte. Era a praia mais perto da república dos estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, onde fiquei hospedada (um dos lugares). Próximo a essa praia havia um grande centro de artesanato, que deve existir ainda...
Acho que neste local foi a primeira vez que comi tapioca. Hoje, em São Paulo, é comum se achar tapioca para comer, até em shopping tem, mas antigamente não. Lá dava para comprar tapioca com peixinhos fritos, tenho até uma foto que pretendo em breve acrescentar aqui no blog. E quando pedia uma porção de macaxeira (mandioca frita), vinha uma porção realmente, hehehehehe, enchia a barriga de mandioca e passava o dia na praia...
O mais legal desta praia que achei eram os recifes, que formavam piscinas naturais e vinham peixes coloridos aos nossos pés...
Ai, ai!! Como foi bom ir para Natal... Vou lembrar sempre de lá em suspiros...

Eu estive lá!!!


Coloco aqui algumas fotos de alguns lugares por onde estive quando fui a Natal... Não são fotos que tirei, infelizmente, mas as imagens que estão em minhas lembranças não deixam a desejar, hehehehehe...

Engraçado que a maior parte das fotos que vejo do forte estão assim: sem água em volta. Quando estive lá, estava tudo inundado e cheio de plantas bem verdes...



Eu não só escalei todo o morro do Careca, como ainda passei por detrás dele, contornando depois pela costa e conhecendo toda a vegetação. Havia uma trilha e nem todo mundo a seguia, a maior parte do pessoal subia o morro e descia pelo mesmo lado. Eu fiquei muuuuuuito exausta nesta subida, o calor era tão grande que fiquei de camiseta o tempo inteiro. Antes de subir, deixei minha mochila num quiosque para não levar peso, só levei minha máquina fotográfica e meus óculos. Dava três passos para cima e já precisava descansar... O impressionante é que tinha uns meninos que subiam e desciam correndo, vendendo água de coco. Como minha carteira eu havia deixado no quiosque, eles me venderam fiado, na confiança. Teve uma hora que sentei na areia para admirar a paisagem, esqueci os óculos ao meu lado, quando percebi já estava meio longe e achei que nunca mais os veria. Quando as pessoas perceberam que eu estava procurando por algo, começaram a perguntar o que havia acontecido e me ajudar, até que encontraram... fiquei tão feliz, muito por achar os óculos, muito por ver essa solidariedade, todo mundo em volta participou, todo mundo comemorou comigo.
Gente, e uma vista que eu nunca vi igual... dava uma alegria tão grande de estar viva que não sei nem explicar o que senti lá em cima, tão perto do céu. Acho que nem em um avião não me senti tal no alto.
Natal até agora foi a cidade mais linda que conheci. O paraíso na Terra...
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