sábado, abril 23, 2005

Diário de Viagens

Resolvi dedicar este blog a um diário de viagem...
Afinal, viajar me fascina muito e gostaria de ter um registro de minhas andanças para sempre me recordar da sensação de estar numa terra nova. E se minhas observações forem de entretenimento a mais alguém, tanto melhor!!
Neste primeiro post, vou comentar de minhas viagens de maneira geral.
Não foram muitos os lugares por que passei ao longo destes meus 33 anos, mas deu para me divertir bastante.
Das viagens que não me lembro, as que fiz quando criancinha, não vou nem comentar, já que estão muito perdidas de minha memória.
Mas posso falar de algumas de minha infância, como as de Pirassununga e São José dos Campos, quando visitava a família de minha mãe e a de meu pai respectivamente. O melhor das visitas era poder andar sozinha na rua, jogar queimada no asfalto, dormir de porta aberta, sentir-me livre. Hoje, infelizmente, a situação já não é mais a mesma e quando volto a estas cidades é preciso trancar muito bem as portas.
Não posso me esquecer de citar as famosas excursões escolares. No ginásio, fomos ao Sesc Campestre, que apesar de não ser fora de São Paulo, para mim já era em outro planeta. Na verdade até hoje não sei direito onde fica este Sesc, gostaria muito de voltar lá. Fomos todos de ônibus, ficamos livres para irmos onde quiséssemos lá dentro, só faltou conhecer uma lojinha que vendia plantas “a preço de banana”, que eu e meu grupo não encontramos. Lembro-me da Marilene comentando: “Não vai dar tempo de irmos no homem que vende plantas a preço de banana!...”. Foi uma pena. Eu queria comprar uma planta a preço de banana, embora não soubesse o preço da banana...
E no colegial acho que fomos a dois lugares: em um sítio que tinha piscina (mas não levei maiô) e uma represa e em um outro sítio que também tinha piscina (também não levei maiô). Na segunda viagem, eu e meus amigos ficamos na beira da piscina a noite toda para ver o nascer do sol... que decepção... amanheceu nublado, não vimos sol coisa nenhuma.
Fora da escola, na minha adolescência, viajava com minha família mesmo. Ia para Ubatuba com meus padrinhos, com meus tios. Era gostoso ver a casa cheia de gente...
Aos meus 18 anos, mais ou menos, viajei com minha amiga Cristiane. Era o máximo passear com ela e sua família, adorava todo mundo. Não me lembro muito bem a primeira vez que fomos a Caraguatatuba. Uns anos mais tarde, voltamos juntas ao litoral norte com sua família, um outro pessoal e um amigo meu, o André. Estar com Cristiane me fazia um bem danado. Estar na praia já faz bem, imagine com quem a gente gosta muito. A Cris nunca vai sair do meu coração, ela é responsável por boas lembranças minhas. Graças a ela, aprendi muitas coisas, ela sempre me ensinava. Ouvir suas palavras e sua sabedoria me davam esperança, me acalentavam, me traziam segurança. Ela tomava conta de mim. Perto dela, eu era só criança e ela era uma grande mulher. Apesar de ser mais nova que eu, a Cris sempre foi minha irmã mais velha, uma pessoa que sempre respeitarei, ela nunca me decepcionou.
E colocar o André neste cenário é perfeito, combina perfeitamente. Eu e ele corremos várias praias num mesmo dia de moto. Num determinado trecho, a polícia nos barrou porque só eu estava de capacete e tive que voltar de ônibus, mas logo ele me resgatou. André esteve ao meu lado em momentos cruciais e me resgatou também em outras oportunidades. O André é um amigo que me salva até hoje! Que bom que posso desfrutar de sua amizade! Nunca poderia abrir mão disso.
A primeira vez que saí do Estado de São Paulo foi em 1994, quando fui a Natal, no Rio Grande do Norte. Certamente, a viagem de minha vida! A que me transformou e não deixou mais eu ser a pessoa que eu era antes. Não para melhor ou pior, apenas me deixou diferente, eu me tornei outra pessoa. Esta viagem me marcou intimamente de uma maneira tão forte que não sei nem descrever... é como se em Natal eu tenha me encontrado com a verdadeira pessoa que sou que eu não conhecia ainda. Lá eu descobri o que é ser feliz. As pessoas que conheci e os lugares por onde andei nunca mais vou esquecer! Até o primeiro ronco do motor do ônibus para partir da rodoviária de São Paulo eu me lembro. Em Natal, de dia e de noite eu estava inteira, centrada no meu eixo, não sentia medo nem angústia de nenhum tipo, sentia-me como se não estivesse no mundo, sentia-me como se estivesse no paraíso, ciente de estar no paraíso. Natal me refrescou do calor que me estava me queimando por dentro quando fui para lá. Tentava sorver cada momento, cada instante, cada emoção, pois sabia que ao estar de volta não encontraria Natal em São Paulo. E em nenhum outro lugar. Preciso voltar para Natal para reencontrar Natal!!!!
Depois vieram algumas viagens com minha amiga Lisandra. Estar com Lisandra já era bom em qualquer lugar por aqui, fosse na USP, fosse no Anhangabaú, e poder dividir com ela lembranças de viagens é um grande privilégio!! Primeiro porque durante todo o caminho íamos conversando que nem umas tagarelas, como se nos conhecêssemos há pouco tempo, mesmo tendo passado por muitos momentos juntas. A Lisandra é uma pessoa muito especial, não há muitas delas por aí. Tem uma força e uma nobreza de espírito que sempre admirei. E sempre sabia me dizer exatamente o que precisava. A primeira vez que viajamos acho que foi para Poços de Caldas. Decidimos meio de última hora o nosso destino... eu estava louca para dar um tempo de minha rotina e ela também. Não estava muito quente, por isso não fomos para a praia. Ficamos um fim de semana e caminhamos por todos os pontos turísticos: a cachoeira “Véu da Noiva”, a “Fonte dos Amores”, o “Recanto Japonês”, o coreto da cidade (pena que não havia banda no dia que passamos por lá), o relógio de flores... e desfrutamos de um café da manhã muito maravilhoso no hotel (que aliás, não era de luxo, não!)... um queijo saboroso que puxa vida!
Mas também nós fomos para Ubatuba com sua prima Letícia no verão, onde aprontamos um monte! Conhecemos um bando de meninos super bonitões, tomamos chuva, gastamos todo dinheiro em picolé e tivemos que voltar para casa a pé por uma estrada longa até morrermos de cansaço, foi tudo muito divertido!
Como eu e a Lisandra trabalhávamos, fomos dois fins de semana seguidos enquanto a Letícia ficou a semana toda.
Acho que foram só estas três viagens com Lisandra, mas tão cheias de aventuras que valem por muitas!! Depois vou contar com mais detalhes (mas não muitos) um pouco mais do que passamos juntas.
Graças a Medeiros, conheci Natal. E graças a Cristiane, sua amiga, conheci Belo Horizonte, Ouro Preto, Mariana e Betim. Ela e seus amigos foram tão amáveis comigo... fizeram questão de me levar para passear por diversos lugares, sem eles não teria conhecido nem metade do que conheci, e certamente sem toda a emoção que passamos juntos. Em destaque coloco o passeio à “Cachoeira das Andorinhas”, aventura e tanto. Uma vista... uma água gelada... um cheiro de rio e de mato... umas pedras gigantescas... e fizemos até uma pequena escalada! Inesquecível. E como fui para a cachoeira sem maiô, entrei de roupa e tudo e depois tive que comprar uma calça em uma feirinha em Ouro Preto. De noite fez um frio de amargar. Lembro-me que fomos almoçar somente umas quatro horas da tarde, estávamos famintos! Eu me servi duas vezes e o peso dos pratos foi o mesmo! Pena que não havia promoção de não pagar nada pela coincidência... Fiquei encantada por Ouro Preto. Ainda vou descrever melhor aquelas ruas de pedra, os artesanatos, as igrejas, as esculturas... lembranças que infelizmente só restam em minha cabeça, porque não tirei nenhuma foto desta viagem. Até tinha comprado uns postais, mas cheguei em casa sem eles, não sei onde foram parar. As imagens só existem em mim...
Fui com meu amigo Silvio e seus amigos a Monte Verde. Na viagem de ida (ou melhor, de subida), pegamos um nevoeiro forte na estrada, só dava para ver a linha no chão ao lado do carro. Estar com eles foi ótimo. Estar com o Silvio é sempre bom, meu amigo de todas as horas. Ao lado de Silvio, não há tempo ruim – programa irado ou programa de índio dá sempre certo. É preciso um blog somente para contar de nossas aventuras e de nossas intermináveis conversas. Uma interminável amizade, sem dúvida! A casa que alugamos era enorme, com vários quartos, um grande quintal. O tempo todo com lareira acesa: o frio nos obrigava o tempo inteiro o agasalho. O bom mesmo foram as jogadas de cartas, horas e horas de jogatina. Mas passeamos na cidade, cheia de pinheiros muito bonitos. Valeu esta viagem por toda a vida: não pretendo de novo viajar para passar frio. Mesmo quando fui a Campos do Jordão mais tarde, foi só para dar uma volta durante o dia, embaixo de sol.
E não posso deixar passar em branco a viagem que fiz no carnaval de 1996 com Edson e seus amigos Lula, Galego e Dario, para Peruíbe. Foi muito divertido! Pena que a música que marcou esta época é a “Segura o Tchan!”... Não é nossa culpa! A qualquer lugar que fôssemos só dava ela. Mas não é pior que a “Ponche, ponche, bom bom bom”, que ilustrou outro carnaval que passei na Praia Grande com o Adriano e o Roberto, meu irmão... Enfim, viajar com o Edson foi importante. O Edson tem cadeira cativa nas minhas lembranças, ele me ajudou tanto que nunca poderia retribuir tudo o que ele fez por mim. Eu precisaria comprar a lua e presenteá-lo e talvez nem assim conseguisse sanar a minha dívida com ele.
Depois começaram as viagens com o Márcio.
A primeira vez que saímos juntos para fora de São Paulo, fomos para Paranapiacaba. Não fizemos trilha nem nada, fomos só para conhecer a cidade. Fomos de trem. Como o passeio foi razoavelmente rápido, apesar de termos conhecido também o museu da cidade, decidimos ir para o Guarujá. Eu sei, eu sei, de uma cidade a outra não há condução direto e ficamos bastante tempo no ônibus. Mas foi tão divertido... foi bem impulsivo, espontâneo... pena que não dormimos na cidade. Demos só um pulo na praia, visitamos a feira de artesanato e voltamos para São Paulo.
A segunda viagem, se não me engano, foi para o litoral norte. Fomos de ônibus para Caraguá, onde nos hospedamos, mas íamos para as praias de Ubatuba. Não sei nem em que ano foi, tampouco quanto tempo ficamos. Mas foi bem legal. Lembro que estávamos andando na rua e começou a chover, o Márcio rejeitou o guarda-chuva, mas logo caiu um temporal e ele teve que se abrigar comigo. Fomos andando na calçada enquanto desaguava o mundo em nossas cabeças, estávamos à procura do ponto de ônibus...
E depois fomos mais vezes para lá, fomos para Santos, para Bertioga... fomos algumas vezes sozinhos, às vezes com parentes, uma vez com o Sílvio, acho que a primeira vez que fiquei sem ir para a praia foi em 2004. Ano triste, ano sem praia. Muito triste.
A nossa primeira longa viagem foi para o Rio de Janeiro. Eu ainda não conhecia o Rio, mas o Márcio tem parentes lá. Pensava que a gente cumpriria um roteiro tradicional: andar de bondinho, conhecer o Cristo. Mas não fomos nem em um, nem em outro. Ao invés disso, andamos de saveiro na baía de Guanabara até Niterói. Fomos na Biblioteca Nacional, em diversos espaços de arte e museus, na Candelária, na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Glória, na Rua do Catete, passamos por Copacabana, Botafogo e outras praias (era inverno e não entramos na água). Conhecemos o centro do Rio, percorremos quase todas as ruas a pé. Foi o máximo. Fomos também a Campo Grande e a Sepetiba, visitar um amigo nosso. A esta altura, não sabia ainda que tenho parentes lá, inclusive uma tia avó, que vim a conhecer no ano seguinte em São José dos Campos, no aniversário de minha avó paterna. No retorno, perdemos o nosso ônibus e pegamos por engano o último da noite, que saiu 15 minutos após o nosso. Mas deu tudo certo. O engraçado é que não tínhamos mais dinheiro. Se tivéssemos ficado, teríamos que pedir para que nossos parentes nos depositassem o suficiente para pagarmos outra passagem...
Um tempo depois voltei ao Rio, desta vez a trabalho. Meus colegas e meu irmão que estavam junto no trampo voltaram a São Paulo no mesmo dia, mas eu fiquei para conhecer um pouco mais da cidade. Passei o apuro de ver meu cartão Bradesco cuspido do caixa eletrônico partido em dois. Não tinha nem pagado o hotel em que tinha me hospedado ainda. Como não conhecia ninguém, liguei para um amigo do meu cunhado na maior cara de pau, pedindo ajuda. Veridiano foi correndo me socorrer, atravessou a cidade para me ajudar, às 10 horas da noite. Na segunda noite, fiquei na casa da mãe dele, na Leopoldina e foi muito legal. Para ir à casa dela, o ônibus passou na frente do Maracanã, mas não cheguei a conhecer o estádio por dentro. Eu e ela fomos para Niterói, cidade que não tinha tido tempo de conhecer com o Márcio. Eu me apaixonei por Niterói, queria morar lá. Fomos no museu do Niemayer e depois comer nhoque, aliás, um dos melhores nhoques que já comi. Passeei também com Veridiano, inclusive fomos uma noite tomar uma cerveja num bar todo decorado com artefatos de futebol.
Fui uma outra vez ainda para o Rio com a mesma empresa. Fiquei hospedada a primeira vez na Urca, no Hotel Intercontinental, e a segunda na praia de Copacabana. Posso estar me confundindo, mas acho que ainda houve uma terceira vez... quando fomos apenas eu e Waldir. Aproveitamos um pouco de noite, quando saímos para jantar e dar uma volta na praia...
Com esta mesma empresa, fui também algumas vezes para Campinas, quando fiquei hospedada uma vez no Hotel ??, não me lembro agora o nome do hotel, mas é um hotelzão com todas as mordomias e piscinas e salas de convenção que se prezem de um hotel de luxo. Não aproveitei muito, porque trabalhei que nem louca, mas foi bom mesmo assim. Também em Campinas dei uma zanzada à noite.
A segunda longa viagem com o Márcio foi para Porto Alegre em 2003. Fórum Social Mundial, muitas histórias desta viagem. Uma viagem não só de lazer, mas de intensa experiência, já que nos encontramos com pessoas de diversas cidades do Brasil e até mesmo do exterior – pessoas com objetivos e sonhos próximos: a responsabilidade social. É indescritível o prazer de estar reunido com tanta gente com vontade de discutir os problemas do mundo, defender a diversidade, defender a vida, combater os preconceitos, propor ações para transformar a sociedade, ações possíveis e próximas de nossa realidade... dá uma sensação de “não estou só na minha luta”, “o que faço não é em vão”, “eu sozinho não consigo, mas com toda esta gente, a gente consegue!”... Puxa, foi uma viagem de realização. Dei duas palestras no Fórum: uma sobre Endomarketing e outra sobre Administração de Conflitos. Adorei. As pessoas que foram em minhas palestras também responderam bem às minhas propostas de discussão, à exposição de minhas idéias... foi uma troca edificante. Depois eu conto melhor como foram o acampamento, a lástima da viagem de ida, os mini-cursos, a chuva que destruiu nossos colchonetes e nos desabrigou da barraca e molhou todas as nossas roupas, a fantástica praça de alimentação de comida orgânica... hum... aquela comida maravilhosa... como sinto falta daquela comida... sonho em um dia comer tão bem quanto aqueles dias...
Enfim, “um novo mundo é possível”!!!
Na volta do Fórum, paramos em Itajaí, para visitar meus primos. Brincamos muito com Rodrigo, Felipe, Michele e Rubens, meus primos em segundo grau. São as crianças mais educadas que já conheci. Muito espertos, muito divertidos, muito inteligentes, muito lindos. Todos. Na despedida, me entregaram uma cartinha: “Foi muito legal ver vocês dois. Foi muito especial que vocês vieram aqui. Beijos e abraços. De: Rodrigo, Felipe, Michele, Rubens, Helia e Carlos”. Pendurei a cartinha em minha sala e todos os dias me lembro deles com carinho. Eles foram muito acolhedores! Nesta oportunidade, aproveitamos para dar um pulo em Camboriú.
E a terceira longa viagem, mais recente, foi a de Brasília. Acabamos de voltar. Fomos a trabalho: quinta-feira saímos às 5 da manhã de casa caminho ao aeroporto, chegamos, trabalhamos até umas 17h e ainda no mesmo dia fizemos um tour por toda a cidade gentilmente realizado pelo primo do Márcio, o Nei. O Nei andou de carro com a gente para cá e para lá durante mais de uma hora. E ainda nos levou para jantar. Foi o máximo. Sexta, sábado e domingo ficamos conhecendo mais de perto os monumentos, os museus, o teatro nacional, fomos até ao zoológico! O papagaio do zoológico me deu o pé... tão bonitinho! Tão fofo! Eu pedi: “Dá o pé, louro! Dá o pé!”. Aí ele levantou a patinha, esperando eu estender o dedo... muito fofo.
Antes de ir a Brasília, tínhamos estado um fim de semana em Santos, para visitar o Frei Maguinho. Conheci o apartamento que a irmã do Márcio comprou no final do ano. Fizemos também um rolê com ele por alguns pontos turísticos de São Vicente.
Não posso me esquecer de citar as boas idas a Bofete, no sítio de Thais. Acho que fomos umas três vezes para lá, sempre com muitas surpresas. Uma vez, eu, Márcio e Telminha fomos à noite para nos encontrarmos com Thais, que já estava com sua família há uns dias em Bofete. O pior é que eu tinha perdido o mapa que a Thais tinha me desenhado com o endereço e as indicações. Tínhamos até um plano, caso não encontrássemos o caminho. Mil imprevistos: o pneu furou na Castelo... foi uma aventura. Mas no fim, deu tudo certo... encontramos o sítio e fomos muito felizes nestes dias. Boa casa do sítio... uma outra vez, comecei a ficar com cólica na hora da janta. O pior é que não tinha levado meu remédio. Desligamos o fogo, saímos de carro no meio do nada atropelando sapos na escuridão total para procurarmos uma farmácia. Tínhamos até um plano caso não encontrássemos nada aberto na cidade. Foi uma aventura. Mas no fim, deu tudo certo. Descobrimos onde era a casa do farmacêutico, que nos atendeu com muita simpatia. Tomei o remédio, e fomos muito felizes nestes dias. Boa casa do sítio...
Bom, acho que são estas as viagens que tenho a declarar. Acho que é isto.
Espero ainda poder viajar muito na minha vida.
Espero poder voltar muitas e muitas vezes ao Litoral Norte. Todos os anos.
Gostaria muito de poder voltar a Natal pelo menos mais uma vez, rever minha amiga Raquel, que lá conheci.
Gostaria de conhecer Tocantins, a Chapada Diamantina, Fortaleza, Belém do Pará, Manaus e o México, no mínimo. Também gostaria de ir visitar meu amigo Bernardo, na Bolívia, enquanto ele não volta para cá, e gostaria muito mesmo de conhecer os parentes do Márcio em Portugal.
Já sonhei muito em conhecer a França. Fiz planos. Mas é um sonho que murchou. Se tivesse oportunidade, ótimo. Mas não é mais prioridade. Se pudesse escolher um país da Europa para conhecer, escolheria a Itália. Se pudesse escolher qualquer lugar do mundo, acho que escolheria a Índia. E também não me faria mal conhecer Aruba, principalmente a praia de Bucuti, que visito sempre pela Internet.
Mas é bom que até aqui já conheci lugares espetaculares, pessoas maravilhosas, e que sempre pude cativar e ser cativada, ganhando forças para suportar esta vida louca de São Paulo, que não nos deixa viver direito, que insiste em nos abarrotar de trabalho e de poluição e de trânsito e de falta de tempo até para ver nossos amigos.
Quando viajo, me liberto. Posso ser livre. As amarras afrouxam. Posso respirar sem obrigação.
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